Kitganhardinheiroonline

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Carta aos futuros moradores desta Terra




Olá! Bom dia! Ou Boa noite! Se ainda houver dia, ou se ainda houver noite! Se você está lendo este texto é devido a dois motivos, primeiro, você, ou vocês encontraram as placas metálicas em que eles foram escritos, não pensei que arquivos de texto seriam algo resistente ao tempo, se é que você me entende... e se você me entende vamos ao segundo motivo, você conseguiu decifrar os códigos de umas das línguas em que este texto foi escrito, preferi utilizar algumas dentre as primeiras e as últimas línguas mais faladas no planeta, que caso não saibam, chamávamos Terra. Escolhi dentre tantas o hebraico, o latim e o inglês, com o objetivo de ajudar sua compreensão deixei propositalmente anexos tais como dicionários e gramáticas das mesmas, diga-se de passagem, nós não tivemos esse privilégio em relação aos nossos antecessores, mas isso está agora fora de questão. A questão é, vocês já devem ter observado por ai os prováveis restos de nossa civilização e ao encontrar estes textos devem se perguntar: Como uma civilização aparentemente tão desenvolvida pode destruir um mundo tão belo e desaparecer assim?
E foi com a intenção de responder a essa pergunta e com o intuito de ajudá-los, através de minha humilde e triste experiência e compreender um pouco mais sobre esse nosso lindo planeta, que agora já não é mais nosso e sim vosso. Nós, os humanos, assim éramos chamados, porém com a evolução nos tornamos na verdade cada vez menos humanos, no sentido mesmo da palavra. Apesar de tentarmos, não conseguimos explicar as questões que envolvem nosso aparecimento aqui. Uns criam num Deus onipotente que nós modelou do barro e nos deu um sopro de vida, outros que evoluímos através de uma seleção natural e nos desenvolvemos a partir de animais, os quais chamávamos macacos. Uma terceira e recente linha de pensamento não descarta a possibilidade de que tenhamos sido fruto de experiências feitas por seres superiores e extraterrestres. No entanto até hoje, não há provas irrefutáveis que comprovem a veracidade destas teorias.
Aqui estando nós, seres humanos, sem explicação alguma, inventamos centenas de histórias que explicassem nosso existir, e os chamávamos mitos e lendas. Explicávamo-nos uns aos outros e concordávamos com nossas histórias e criamos hábitos e rituais que justificassem nossa existência.
Descobrimos o fogo e paramos de comer carne crua, aprendemos a plantar e colher e paramos de ter que viajar sempre que os recursos naturais escassavam. Inventamos a roda e o nosso meio de locomoção foi revolucionado. E a partir daí começamos. Porém desde o início carregávamos um grande mal que nunca foi curado, a solidão. Desde o ínicio o ser humanos se sentiu só, como parte isolada do resto e sempre agiu a fim de manter a sua sobrevivência e a adquirir os recursos para tal, não importando as conseqüência como a morte da sua própria espécie. E desde o principio irmão matou irmão, como se o outro não importasse, como algo além de si mesmo, e por um pedaço de carne, uma fêmea ou uma caverna que fosse, matavam uns aos outros, e logo, a partir do manuseio de madeira e pedra, inventamos nossas primeiras armas. E nos matamos todos os dias com elas, pensando que éramos fortes e inteligentes pois sabíamos como nos defender dos inimigos.
Passamos a dar valor às coisas e inventamos as guerras, inicialmente e finalmente por causa de terras, irônico não, planeta Terra, guerras por Terra, mas aliás, vocês devem ter reparado que o planeta é composto em sua grande maioria, agora uns 70%,de água, espero, para o vosso bem, que essa percentagem não tenha mudado muito. Víamos uma terra boa, produtiva e íamos lá e como já era habitada, matávamos todos os habitantes que estavam lá e a tomávamos para nós, orgulhosos e triunfantes, não nos importando nem um pouco com os outros seres humanos que viviam ali, pois eles eram os outros e eram considerados inferiores seja por questões religiosas, étnicas ou qualquer desculpa esfarrapada que pudéssemos conseguir para justificar a nós mesmos toda e qualquer matança obviamente desnecessária. Já que falei sobre religiosidade preciso vos explicar esse invento nosso, a Religião, essa foi a evolução da tentativa surgida nos mitos e lendas para explicarmo-nos o sentido de estarmos aqui e como agirmos nesse planeta, e foi como uma primeira constituição, com leis e tudo o mais.
Em nome dessa religião, ou dessas religiões, pois tivemos muitas, muitas mentes, muitas versões. Sacrificamos pessoas para acalmar fúria de deuses que nunca vimos, fizemos guerras santas, enforcamos, e até crucificamos Aquele que disse ser filho de Deus, em nome da mesma religião. Usando dessa mesma religião, nos torturamos, queimamos em fogueiras, e mantivemos em ignorância nosso mundo por uns mil anos, e quando dissemos que renascemos, ainda assim não aprendemos a viver sem a morte, e continuamos com a guerras, e inquisições e as colonizações e as chacinas de povos e culturas somente por serem diferentes e para roubarmos suas riquezas.Descobrimos a pólvora e inventamos as armas de fogo. Descobrimos e eletricidade e logo inventamos a cadeira elétrica. Inventamos o avião, um modo de realizar o sonho antigo de voar como os pássaros e logo os usamos para a guerra, curiosamente o inventor do avião usou a também humana invenção, arma de fogo, para tirar a própria vida ao ver sua invenção munida de armas de fogo e usada para lançar bombas explosivas durante a guerra.
Escravizamos, torturamos e assassinamos pessoas apenas por terem uma cor de pele diferente, ou uma crença diferente. Pensamos haver uma raça superior e que as outras deveriam ser exterminadas, causando o genocídio de milhares de vidas inocentes.
Descobrimos a energia atômica, e resolvemos o problema energético do mundo, não, inventamos a bomba atômica e lançamos sobre duas cidades superpopulosas como se jogássemos bombinhas em formigueiros. Por agora vocês devem estar pensando, se é que ainda não vomitaram, que povo horrível esse! É, vendo assim, não tenho muito do que me orgulhar.
Mas não nos satisfizemos em nos matar uns aos outros e sem perguntar a ninguém passamos a destruir o planeta também. A ânsia cada vez maior de poder, e a descoordenada expansão das cidades humanas, fizeram com que as pessoas se distanciassem ainda mais e se tornassem cada vez mais e mais egoístas. Nossas cidades passaram a exigir muito espaço, e muitas florestas estavam no nosso caminho, então, devido a nossa lógica elas deveriam deixar de existir. Nossas cidades produziam um lixo que a natureza demora muito tempo para absorver, nos desculpem, mas deve ter muita sujeira ai pra vocês limparem, não é?Espero que tenham a tecnologia necessária para a limpeza.
Nossas indústrias, que produziam toda a parafernália “essencial” a nossa existência, liberavam gases extremamente venenosos a nossa atmosfera, o que fez com que nossas camadas protetores desaparecessem nos deixando assim indefesos contra os efeitos dos raios ultravioletas vindos do nosso sol, que ainda deve estar ai, talvez maior e mais explosivo, pois já anda digamos meio que temperamental, com o perdão do trocadilho.
Continuando, poluímos nossos mares e desperdiçamos nossa água acreditando que ela não teria fim, fizemos testes nucleares nos mares e desestruturamos o meio ambiente de todas as formas pensáveis e impensáveis.
No fim estávamos num planeta hiperpopuloso, sem camada de ozônio, desmatado, com carência de água potável, carência de recursos naturais em geral e alimentos, e como no fim o homem não se mostrou em nada diferente dos primeiros homens que guerreavam por causa de terra, uma nova guerra começou, todos lutando pela sua própria sobrevivência, e veio o caos. Bombas ainda piores que a atômica foram inventadas e dizimam todos os seres vivos de um local. Armas biológicas são soltas e capazes de matar países em pouquíssimo tempo, a natureza reage devido aos abusos cometidos por nós e estoura em terremotos e vulcões, em tsunamis que devastam tudo por onde passam.








Assim sendo, como puderam perceber, nem mesmo toda a nossa grande inteligência pode nos salvar de nós mesmos e nada pode nos salvar dos cataclismos naturais em grande parte causados por nós mesmos e nossa conduta irresponsável.
Agora estou aqui, vendo o meu mundo morrer, as pessoas assassinando seus próprios filhos, e filhos assassinando seus pais, pessoas se explodindo em lugares públicos em nome da fé, políticos desviando o dinheiro destinado a saúde e as pessoas morrendo nas filas dos hospitais. Pessoas passando fome até a inanição fatal. Pessoas matando seus cônjuges e enterrando em casa. Crianças encontradas nos lixos e toda a sorte de crueldade imaginável.
Inventamos a internet e ainda assim sinto como se não houvéssemos evoluído um dia desde que descobrimos o fogo. Fomos ao espaço, porém não conseguimos parar de nos matar. Não conseguimos explicar como realmente surgimos e qual o nosso propósito aqui. Não aprendemos a viver nesse mundo sem destruí-lo e não deixamos os instintos primários de lado. Não deixamos de competir e principalmente não deixamos de ser sós. E continuamos com o mesmo sentimento de medo e solidão que tínhamos quando chegamos a esse lugar e não aprendemos e nos ver como um só corpo e ao planeta como um ser vivo e lar de todos.
Não conseguimos aprender que somos todos exatamente iguais, independente de cor, credo, localização geográfica ou nível social ou cultural ou financeiro. Não compreendemos que o inimigo de um é o inimigo de todos e que a morte é o nosso maior inimigo e não nosso aliado.
Não aprendemos que o que importa não é o que nós temos e sim quem somos. E nossa ignorância não nos permitiu ver que a cada um que matamos matávamos a nós mesmos, e que a cada árvore que cortamos cortávamos a nós mesmos e que a cada rio que poluíamos jogávamos lixo em nosso próprio copo. E cada instante e de todas as formas tudo o que fizemos foi sujar, roubar, matar e destruir, ao mundo e a nós mesmos, mesmos em pequenos gestos aprovados por todos.
Bem, espero que agora possam compreender o porquê de tantos destroços e desertos e da ausência de moradores inteligentes, espero que hajam alguns animais, ou talvez alguns peixes, nesse tão grande e lindo planeta azul, aliás, será que ele ainda é azul? Por enquanto é.
Para terminar este triste relato de quem escreve como quem está com uma arma apontada pra cabeça, gostaria de deixar alguns conselhos de alguém que caiu em um mundo prestes ao fim.
Em primeiro lugar, caso ainda não saibam, porém espero que já saibam, todos nós, humanos ou humanóides, somos partes de um mesmo corpo e a morte de ninguém deve ser tolerada como se não tivesse importância, pois quando fechamos os olhos para o primeiro, os fechamos para todos os erros e abrimos precedentes para o mal. O maior poder que o ser humano pode desenvolver é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Entender o próximo, ser o próximo. Se houvéssemos desenvolvido esse poder talvez agora não precisassem ler isso e contaríamos de nossas próprias bocas o que passamos antes de nos encontrarmos a nós mesmos. Amem –se como se todos fossem parte de uma mesma família e cuidem todos de todos. Não se deixem iludir por posses ou propriedades, e se possível não permitam que exista essa palavra no seu vocabulário.Que não exista o verbo ter. Que tudo seja de todos, e que use aquele que precisar no momento. Caso possuam armas, as destruam imediatamente, todas, de todos os tipos e apaguem os rastros de sua existência de toda a sua cultura. Se possuírem religiões, unifique-as, ou as extinga todas, pois tudo o que gera diferença e divergência leva a guerra. Não permitam que as moradias sejam diferentes, sendo muito contrastantes entre si, para que não haja inveja, outra arma mortal que desenvolvemos contra nós mesmos.
Que seus meios de transportes não agridam ao meio ambiente e que sejam comum a todos e impessoais. Amem a água e respeitem os mares, nunca os poluam jogando restos de sua civilização. Se não houverem muitas árvores, dêem uma ajuda a natureza e plantem algumas e cuidem dos animais, pois cada um tem um importante papel no ecossistema planetário.
Tentem usar algo como energia solar ou a própria água como fonte de energia e por favor não usem nem briguem por causa de petróleo, procurem uma fonte limpa e inesgotável. Mas se chegaram até aqui, não devem ter usado diesel nas naves não é? Caso forem nossos descendentes, apenas não usem petróleo.
Para concluir, amem muito, uns aos outros e usem o tempo livre que terão não correndo atrás de posses e poder, para criar arte, muita arte, cantem muito, dancem muito, pintem muito, façam jardins enormes e grandes esculturas magnânimas e escrevam e vivam e respirem arte, e aos vossos cientistas, um conselho, só existem duas questões realmente dignas das melhores mentes de uma espécie mortal. Descobrir o alimento perfeito e como eliminar a morte. Pois nós aqui fomos por milhares de anos obcecados e possuir coisas e nunca percebemos que nem nosso próprio corpo era nosso e que teríamos que devolver um dia, e muitos juntaram tesouros que nunca desfrutaram. Pois digo, se uma raça me quiser dizer que é realmente inteligente e superior, que elimine, as armas, a fome e a morte.
Então é isso ai, cuidem bem do nosso planeta e tentem não cometer os mesmos erros que nós.
P S: Caso consigam ver e esteja inteiro, deixei um cd de pedra com algumas obras de arte gravadas pra vocês não pensarem que fomos tão ruim assim, até tínhamos salvação, mas as pessoas se acomodaram demais...
Abraço de um Terráqueo já sem corpo em Sem-Terra.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Lendas do futuro - O governo do povo



São sete e meia da tarde, saio daqui meia a hora do trabalho, estou cansado já, o calor é insuportável, mas na verdade já nem me lembro mais do que é sentir frio, desde que o verão eterno começou há uns 10 anos. No começo achei legal, poucas roupas, praia o ano inteiro e mulheres com poucas roupas, mas depois de um tempo e das complicações devido aos raios ultravioletas, sem o filtro da camada de ozônio, tais como câncer de pele e novas doenças devido à desidratação, sentimos falta das estações.
Lembro-me de um tempo em que as janelas não eram negras e ainda podíamos andar à luz do dia antes das três horas da tarde. Agora isso é quase um suicídio. A verdade é que o mundo mudou muito; algumas coisas para pior, outras melhoraram, e muito. O tema da minha coluna de hoje é o @governo.
Os jovens de hoje não se lembram disso, mas houve um tempo, quando eu era um rapaz e a Internet ainda engatinhava e usávamos computadores, isso mesmo: se chamavam assim, eram máquinas estranhas, e se dividiam em monitor, teclado, mouse, e gabinete, isso mesmo, tudo era separado! E separados de nós mesmos! As crianças e meus netos se divertem quando conto essas histórias, acham muito ridículo! Mas era assim. E o @governo? Era mais ridículo ainda! E funcionava mais ou menos assim: As pessoas, num determinado dia do ano, escolhiam, através de voto, que primeiro era num pedaço de papel, não riam, e depois numa máquina onde se apertavam botões coloridos, não riam, as pessoas que representariam seus direitos e necessidades num circo de horrores chamado congresso.
O que acontecia era que a maioria das pessoas não sabia o poder que davam a essas pessoas e muitas delas se vendiam por muito pouco, por comida, roupa, migalhas ou até mesmo por um sorriso falso e um tapinha nas costas! Isso mesmo. Ah! E por dinheiro... de papel! É sério, o capital era totalmente diferente e era um monte de papel cheio de bactérias de que todo mundo corria atrás a qualquer custo! Nisso evoluímos muito também. Então, nesse tal congresso, que era na verdade uma construção cheia de cadeiras que normalmente ficava vazia, e só em raros momentos quando convinha aos interessados representantes, se preenchiam num chamado quórum e votavam algo inútil ao povo, como o aumento dos próprios salários. Aí cheguei ao ponto, esses representantes tinham salários!!! Recebiam um enorme montante de capital para não fazer nada além de passear pelo mundo e votar projetos em causas próprias, enquanto milhares de pessoas viviam numa coisa chamada miséria, que graças à #NovaDemocracia, conseguimos eliminar. As pessoas viviam em caixas de madeira, ou em cubículos de tijolos sem reboco amontoadas umas em cima das outras, que desmoronavam quando chovia forte, mal tinham o que comer e muitas, mas muitas mesmo, mal dormiam à noite, coisa de uma a duas horas e trabalhavam o tempo todo e se espremiam em trens, algo como nossos túneis móveis, mas muito pior, e nos ônibus, que eram menores que os trens, tinham rodas e foram extintos quando a emissão de gases foi finalmente transformada em crime contra a humanidade. E a saúde, naquela época, deveria ser chamada de doença pública, pois era tão precária que era somente uma ilusão de cura, muitas pessoas esperavam meses e anos em uma fila para exame ou transplante, isso mesmo, existia fila para uma pessoa ter a chance de se curar, e muitos morriam nela.
Mas voltando ao assunto de hoje, o @governo era formado pelos chamados eleitos pelo povo, mas na verdade quem elegia os governantes era a mídia, quando ainda era separada da Internet, a televisão era quem comandava a mente das pessoas e faziam a pessoa acreditar no que eles quisessem, desde que um produto era bom para beber até que uma pessoa com ficha criminal quilométrica seria a melhor para governá-los.
Então esses eleitos detinham todo o poder de decisão sobre o que nós precisávamos, e vocês pensam que eles se preocupavam conosco? Nem um pouco, e ainda recebiam quantias absurdas para nos humilhar e roubar sem que pudéssemos fazer nada além de reclamar e chorar ao vermos nossos filhos com fome ou doentes. E a desculpa era óbvia, nós havíamos escolhido esses representantes! E as coisas pareciam que seriam eternamente assim; quando o caos chegou a um tal ponto insuportável em que as pessoas decidiram enfim tomar uma atitude, existiam já na Internet coisas como uma chamada transparência fiscal, onde as pessoas poderiam ver onde o recurso estava sendo gasto e então com o avanço da Internet, começou a revolução sem armas. Indignados, os cidadãos se reuniram nas então chamadas redes sociais e fizeram, sem passeatas ou confrontos, a transição para a #Nova Democracia, pois a antiga não cumpria com o significado real de governo pelo povo que a palavra democracia contém e foram depostos todos os políticos que estavam no poder naquele momento e eleitos virtualmente pessoas com índole incontestável e que não receberiam salário algum, pois além de já serem pessoas bem sucedidas, na #Nova Democracia os novos políticos seriam como os antigos reis do século XX que estavam ali somente como um símbolo sem poder real algum. Os programadores de ponta criaram então as ferramentas primeiras pelas quais o povo teria condição de votar os melhores projetos através da Internet, todos os cidadãos aos poucos se cadastraram no site Governo e receberam sua senha genética que lhes permitia votar Leis, projetos e todas as principais decisões do país. Assim, tanto os pobres quanto os ricos tinham o mesmo peso durante as decisões, o @conselho, formado pelos @íntegros, apenas verificava a validade dos votos e executava as decisões. E assim, graças a #NovaDemocracia, em uma década conseguimos acabar com a miséria, conseguimos acabar com o problema de moradia, e principalmente conseguimos melhorar e muito a saúde de nossos habitantes, acabaram-se as filas e com os recursos direcionados a pesquisas conseguimos a cura para as principais doenças fatais que nos amedrontaram durante muito tempo, com o correto investimento em educação conseguimos evoluir em muito nossa tecnologia e diminuir em muito nossa jornada de trabalho e, aliás, já estava me esquecendo, acho que já falei bastante sobre este assunto, na próxima coluna falarei um pouco sobre o #VerãoEterno, agora tenho que entrar no @governo porque faltam só quinze minutos para votarmos no #ProjetodeAumentodeTempoparaaFamília! E você, já votou? Se não, vote já! Ainda é tempo!


@peter_cabral/petercabral1@hotmail.com

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


Agora tudo é novo de novo!
O inesperado a cada dia me visita,
E a surpresa nasce a cada amanhecer.
E sou dono de tudo, do Sol...
Quando me banho nos seus raios,
E da terra quando colho seus frutos.
Amo a vida, amo viver,
Aceito e agradeço toda graça divina.
Peço e recebo como em Mateus 7:7.
Amo a Deus e sinto seu amor...
Como uma fortaleza eterna
Protegida por um guerreiro
Munido do infinito poder da paz.

Você!

É a flor onde só havia espinhos.
É a luz onde caminhava a escuridão.
É sorriso onde corriam lágrimas.
É carinho onde choviam mágoas.
É caminho quando tudo era perdição.
É o Sol onde eu sou a terra.
É a Lua onde eu sou a noite.
É a terra quando sou árvore.
É o ar quando sou um pássaro.
É o mar em que sou um golfinho.
É o fogo que me torna em brasa.
É o instrumento que me toca música.
É o alimento que sacia o peito.
É a água que me mata a sede.
É o prazer que me esquece a dor.
É o sonho que ilumina a realidade.
É o oposto de tudo que é maldade.
É irmã de tudo que é beleza.
É filha de tudo que é verdade.
É a encarnação do mais puro amor...
E é... tudo... pra mim.

Verde vida dos teus olhos


O verde vida dos teus olhos,
Docemente me enlouquece o olhar.
Me envolve e me leva, me prende e liberta.
Na luz da sua alma vivem,
Os seres mágicos, um ser alado,
E o meu coração, meu coração:
Amo quando diz meu nome
E talvez ele exista pra você dizer,
De lá de longe...
Da cidade dos deuses
Brincando com o poder do seu sorriso
De fazer amanhecer.

Venceu o amor de Deus

Quero falar em fé.
Quero falar em Cristo.
Quero falar contigo.
Te chamar irmão.
Quero te falar de Deus
Quero te falar de um plano
Quero falar em línguas,
Falar de salvação.

Quero te falar do amor
De um Pai por um filho
De um Criador por sua criação.

Quero falar do amor
E de um amor sem fim
O amor de Deus por mim.
O amor de um salvador,
Que ao mundo desceu...
E por nossos pecados morreu.
Quero te falar
A vida é uma história
Onde o amor venceu.
O amor venceu.
O amor de Deus.
O amor de Deus venceu.

O amor venceu,
O pecado.
O amor venceu,
A morte.
O amor venceu,
O mundo.
Venceu o amor de Deus

Vazio

Já me senti um Sol,
E nem gigante fui.
Vermelha, somente a sensação,
Antecessora ao fim.
E frio, tão frio...
Vazio.
Morreu com frio,
O meu eu Sol.
Minha luz caiu
E me tornei pó.
Um pedacinho,
De poeira estelar.
Meio sem caminho.
Meio sem lugar.
Meio sem carinho.
Meio sem amar.